A terapia é um relacionamento único, um tipo de conexão diferente de qualquer outro tipo que alguém terá na vida.
De certa forma, a proximidade dela pode ser maior do que nossos relacionamentos mais íntimos, mas também, paradoxalmente, valoriza um vestígio de distância profissional entre Psicólogo e paciente.
Os Psicólogos são tão humanos quanto os pacientes que atendem, tendo, portanto, as mesmas fraquezas.
Eles têm maus hábitos como qualquer pessoa, sendo que alguns desses hábitos tem maior potencial de interferir no processo de terapia.
Portanto, sem mais delongas, aqui estão os 12 maus hábitos mais irritantes que os Psicólogos devem evitar se não quiserem que a relação terapêutica seja prejudicada.
Atrasar-se
Os Psicólogos cobram o paciente se ele não solicitar o cancelamento da sessão com mais de 24 horas de antecedência.
No entanto, alguns estão perfeitamente alheios ao relógio quando se trata de chegar na hora para as sessões.
Embora o atraso ocasional possa ser desculpado, existem Psicólogos que parecem viver em outro fuso horário, e sempre se atrasam, desde 5 minutos a até duas horas!
Atrasos crônicos são sintomáticos de falta de habilidades de gerenciamento de tempo.
Comer na frente do paciente
A menos que se tenha o suficiente para todos, comer e beber durante uma sessão de terapia é considerado falta de educação.
Contudo, se o Psicólogo vai beber algo na frente de um paciente, precisa certificar-se de oferecer o mesmo à ele.
Comer durante a sessão nunca é apropriado (é terapia, e não hora das refeições).
Perguntar coisas do tipo: “você se importa se eu terminar meu almoço enquanto começamos?” é inadmissível, e os pacientes não se sentirão confortáveis o suficiente para um bom atendimento.
Bocejar ou dormir
Sim, acredite ou não, existem Psicólogos que dormem durante a sessão.
E enquanto um bocejo ocasional é um componente normal de nosso funcionamento diário, o bocejo ininterrupto é interpretado apenas de uma maneira pelos pacientes: o Psicólogo está entediado comigo.
Os profissionais precisam sempre ter uma boa noite de sono, caso contrário, não poderão ser eficazes em seu trabalho (que requer atenção e concentração constantes e consistentes).
Divulgações inadequadas
Revelações inadequadas referem-se ao fato do Psicólogo compartilhar em demasia sobre suas próprias dificuldades pessoais.
A maioria é treinado para não fazer muitas revelações na sessão com seus pacientes, porque é a terapia dele, não do Psicólogo.
Os Psicólogos não devem planejar suas férias durante a sessão, falar sem parar sobre seu treinamento de pós-graduação, tópicos de pesquisa ou compartilhar o quanto gostam de sua casa de verão.
Eles precisam manter as revelações pessoais limitadas (mesmo quando o paciente pede).
Dificuldade em entrar em contato
Em um mundo cada vez mais conectado, um Psicólogo que não retorna telefonemas, mensagens de texto ou um e-mail sobre uma próxima consulta se destaca negativamente.
Embora nenhum paciente espere conectividade 24 horas por dia, 7 dias por semana com seu Psicólogo (embora alguns possam gostar), eles esperam retorno.
Aguardar uma semana por um retorno é simplesmente antiprofissional e inaceitável em praticamente qualquer profissão, incluindo a terapia.
Distrair-se
Os Psicólogos costumam pedir a seus pacientes que silenciem o celular antes de iniciar a sessão.
Então a política tem que valer nos dois sentidos, ou mostra desrespeito ao paciente e ao seu tempo.
Bons Psicólogos não atendem nenhum telefonema durante a sessão (exceto para emergências verdadeiras), e devem se afastar de qualquer outra distração, como uma tela de computador.
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Em um mundo que valoriza cada vez mais a desatenção e a multitarefa, os pacientes buscam refúgio de tais distrações no consultório do Psicólogo.
Expressar preferências pessoais
Embora seja uma extensão do mau hábito de “divulgar demais”, este merece uma menção especial.
Os pacientes geralmente não querem ouvir sobre as preferências pessoais de um Psicólogo quando se trata de sua sexualidade, raça, religião ou estilo de vida.
A menos que a terapia tenha como alvo específico uma dessas áreas, é melhor deixar esses tipos de revelações de lado.
Embora possa ser bom mencionar algo de passagem (desde que não seja ofensivo), um profissional que passa a sessão inteira discutindo seus músicos favoritos, ou o amor por uma determinada passagem religiosa, não ajudará seu paciente.
Levar seu animal de estimação
A menos que seja liberado e aprovado com antecedência, os Psicólogos não devem levar seus animais de estimação para o consultório.
Ainda que se atenda em um consultório doméstico, eles precisam ficar fora durante a sessão.
Para o paciente, a sessão de terapia é um refúgio e um lugar de paz e cura, e os animais de estimação perturbam essa tranquilidade.
Eles não são uma parte apropriada da terapia.
Abraços e contato físico
O contato físico entre o paciente e o Psicólogo deve sempre ser expressamente explicado e aprovado por ambas as partes, e com antecedência. Sim, e isso inclui abraços.
Alguns pacientes ficam perturbados com toques ou abraços, e não querem fazer parte disso (mesmo que seja algo que um Psicólogo normalmente faça).
Tanto os profissionais quanto os pacientes precisam verificar com antecedência um ao outro antes de tentar qualquer tipo de contato físico.
Em hipótese alguma uma relação sexual ou toque sexual é apropriado no contexto da terapia.
Exibições inadequadas
Os Psicólogos são, acima de tudo, profissionais, e qualquer exibição de riqueza e estilo precisa ser descartada.
É fundamental se vestir de maneira apropriada e modesta.
Um Psicólogo coberto de joias caras é um atraso para a maioria dos pacientes, assim como blusas ou vestidos que mostram muito o corpo ou decote.
O jeans sugere uma abordagem mais casual para um serviço profissional pelo qual o paciente está pagando.
Ficar olhando para o relógio
Ninguém gosta de sentir que é chato para outra pessoa.
Infelizmente, o Psicólogo que não aprendeu a ver as horas sem consultar o relógio a cada cinco minutos será notado pelo paciente.
A maioria dos Psicólogos mais experientes tem uma boa noção de quanto tempo durou uma sessão, sem ter que olhar para o relógio até o final dela.
Mas há outros que parecem obsessivamente compulsivos em anotar o tempo, e o paciente percebe.
Então, internamente, eles podem interpretar que o que estão dizendo não é realmente importante.
Anotações excessivas
As anotações sobre progresso são uma parte padrão da terapia. Muitos Psicólogos não fazem anotações durante uma sessão porque podem distrair o processo de terapia.
Em vez disso, confiam em sua memória para registrar o que se destacou no atendimento. Outros, no entanto, acreditam que devem capturar todos os detalhes, e fazem anotações obsessivamente.
Essas anotações constantes são uma distração para a maioria dos pacientes, e alguns podem achar que o Psicólogo usa esse comportamento para manter uma distância emocional.
Se forem feitas anotações durante a sessão, elas devem ser feitas com parcimônia e discrição.
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