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Psicoterapeuta com abordagem em Psicologia baseada em evidências desde 2012. Tratamento para narcisismo e borderline.

A psicoterapia não deve ser prática exclusiva de Psicólogo

A psicoterapia não deve ser prática exclusiva de Psicólogo

A psicoterapia não deve ser exclusiva de psicólogos, pois a interprofissionalidade na saúde mental amplia o acesso, respeita a liberdade de escolha do paciente e enriquece as abordagens terapêuticas.




A psicoterapia, historicamente associada à psicologia, enfrenta um debate urgente: deve ser restrita a uma única profissão ou abraçar a pluralidade de saberes? Em um cenário global marcado por crises de saúde mental, a demanda por atendimento acessível e qualificado exige reflexão sobre modelos exclusivistas.

Enquanto alguns defendem a reserva de mercado para psicólogos, outros apontam que a interprofissionalidade na psicoterapia amplia o acesso e enriquecer as abordagens terapêuticas.

A liberdade de escolha do paciente é um princípio ético inegociável. Se um enfermeiro, psiquiatra ou terapeuta ocupacional possui formação adequada, por que negar ao paciente o direito de optar por seu cuidado?

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que 70% das pessoas com transtornos mentais em países de baixa renda não recebem tratamento — realidade agravada por modelos monopolizantes.

Neste artigo defendo que a desmonopolização da prática psicoterapêutica é um caminho viável, respaldado por evidências científicas, preceitos legais e experiências internacionais. Abordo a regulamentação inclusiva da psicoterapia, a eficácia de diferentes profissionais e os desafios para implementação no Brasil, sempre priorizando a qualidade e a ética.


Contexto histórico e filosófico da psicoterapia

Desde a antiguidade, muitos filósofos e médicos já se preocupavam com a saúde da mente e buscavam técnicas para aliviar o sofrimento humano. Passando pela tradição grega até a modernidade, percebe-se que a assistência psicológica ou mental sempre esteve ligada a diversas profissões.

A interprofissionalidade na psicoterapia não é exatamente uma novidade, mas sim um retorno às raízes, em que diferentes saberes se uniam com o objetivo de promover bem-estar. Esse olhar retrospectivo evidencia que médicos, clérigos, filósofos e outros estudiosos já ofereciam algum tipo de orientação terapêutica.

Nos séculos XIX e XX, a emergência da psicanálise, com Freud e seus contemporâneos, propiciou uma transformação no cenário da saúde mental. A área passou a se organizar de maneira mais científica, resultando no surgimento de abordagens teóricas diversas.

Entretanto, com a consolidação da profissão de psicólogo, ocorreu um enrijecimento em certos países, culminando na interpretação de que a psicoterapia seria exclusiva desse profissional. Por outro lado, notamos que diversos atores, como psiquiatras e enfermeiros especializados, também aplicaram intervenções clinicamente eficazes, reforçando a pluralidade profissional na saúde mental.

É relevante notar que, mesmo no Brasil, a regulamentação das profissões não impede a abertura da psicoterapia a outras profissões. Em termos históricos, médicos já ofereciam práticas de orientação e aconselhamento que se assemelhavam aos métodos psicoterápicos conhecidos atualmente.

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Assim, ao contrário do que muitos pensam, não há um fundamento histórico sólido que legitime a exclusividade do psicólogo na condução de tratamentos psicoterápicos. Essa constatação aponta para a pertinência da defesa de uma regulamentação inclusiva da psicoterapia.

Pergunta reflexiva: Se a psicoterapia surgiu da interdisciplinaridade, por que insistir em reduzi-la a uma única categoria?


A psicoterapia precisa continuar inclusiva

Vale ressaltar que a psicoterapia, ao longo de sua trajetória, sempre incorporou diferentes escolas de pensamento. Do Behaviorismo à Gestalt, passando pela Psicanálise e abordagens humanistas, houve espaço para que vários profissionais se especializassem em modelos teóricos diversos.

A psicoterapia interprofissional não só respeita as origens dessa pluralidade, mas amplia a possibilidade de atendimento às necessidades individuais de cada paciente. Você já se perguntou se sua própria abordagem terapêutica poderia se beneficiar do diálogo com outros saberes?

A legislação brasileira atual não reserva a psicoterapia exclusivamente aos psicólogos. De acordo com o Catálogo Brasileiro de Ocupações (CBO), ela é associada tanto a psicólogos quanto a médicos psiquiatras. Isso sugere que a regulamentação inclusiva da psicoterapia já está implícita na legislação vigente.

Nos Estados Unidos, a psicoterapia é praticada por uma variedade de profissionais, incluindo psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais clínicos, conselheiros licenciados e terapeutas matrimoniais e familiares.

Cada categoria profissional possui seus próprios conselhos de licenciamento e requisitos específicos de formação e supervisão clínica. Essa diversidade profissional é respaldada por legislações estaduais que reconhecem a competência de diferentes profissionais para oferecer serviços psicoterapêuticos.

Países como Reino Unido e Canadá também adotam modelos inclusivos. No NHS (sistema de saúde britânico), enfermeiros e assistentes sociais realizam terapia cognitivo-comportamental (TCC) após certificação.

Além disso, em países como a Finlândia e a Áustria, a regulamentação da psicoterapia como uma profissão autônoma permitiu que diferentes profissionais oferecessem serviços de psicoterapia, promovendo a acessibilidade e a qualidade dos cuidados em saúde mental.

Na Bélgica, a psicoterapia foi regulamentada como uma profissão independente, o que facilitou a colaboração entre diferentes profissionais de saúde.

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Esses exemplos internacionais demonstram que a abordagem interprofissional na psicoterapia pode ser bem-sucedida quando há um ambiente regulatório favorável e uma formação adequada dos profissionais envolvidos. Portanto, a regulamentação inclusiva da psicoterapia não elimina padrões de qualidade, mas os adapta à realidade multiprofissional.

​Segue uma tabela resumindo as experiências internacionais na regulamentação da psicoterapia:​

PaísRegulamentação da psicoterapia
AlemanhaÉ regulamentada por lei desde 1999, reconhecendo-a como uma profissão autônoma. A formação exige graduação e pós-graduação específicas, com treinamento prático supervisionado.
ÁustriaÉ uma profissão independente regulamentada pela Lei da Psicoterapia de 1990. O treinamento é regulamentado pelo Estado e inclui formação teórica e prática.
Reino UnidoOs títulos “psicoterapeuta” e “conselheiro” não são protegidos por lei, permitindo que diversos profissionais ofereçam serviços psicoterapêuticos. Existem registros voluntários e órgãos profissionais que estabelecem padrões de prática e ética, promovendo a autorregulação da profissão. ​
CanadáA regulamentação varia entre as províncias. Em Ontário, por exemplo, a prática da psicoterapia é regulamentada e pode ser exercida por diversos profissionais de saúde regulamentados, desde que licenciados pelo órgão competente.
SuéciaA prática da psicoterapia é regulamentada, e o título de “psicoterapeuta” é protegido. Apenas profissionais que concluíram formação pós-graduada em psicoterapia e obtiveram licença do Conselho Nacional de Saúde e Bem-Estar podem usar o título.
Estados UnidosA prática da psicoterapia é regulamentada em nível estadual, com variações significativas entre os estados. Profissionais como psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais clínicos e conselheiros licenciados podem oferecer serviços psicoterapêuticos, desde que atendam aos requisitos de licenciamento específicos de cada estado.
IrlandaRecentemente implementou políticas que exigem que praticantes e terapeutas cumpram regulamentações específicas e conformem-se a um conjunto de regras estabelecidas.

As experiências internacionais demonstram que a regulamentação inclusiva da psicoterapia é possível e benéfica, desde que sejam estabelecidos critérios claros de formação e competência.


Propostas práticas, desafios e experiências de consultório

Muitas vezes, ouvimos de estudantes e jovens profissionais: “Mas como se certificar de que todos os profissionais estarão preparados para oferecer psicoterapia de qualidade?” A resposta está em protocolos e requisitos mínimos para cada abordagem psicoterapêutica.

Reconhecimento multiprofissional da psicoterapia não significa a liberação irrestrita; implica determinar critérios de formação, supervisão e reciclagem contínua, independentemente da profissão de origem. Assim, o foco passa a ser a competência, e não apenas a titulação.

Em meu consultório, já recebi pacientes que vieram de atendimentos com terapeutas ocupacionais e elogiavam a habilidade desses profissionais em relacionar aspectos emocionais com o cotidiano.

Um exemplo foi o caso de um rapaz com transtorno do espectro autista, que obteve notável melhora ao ser acompanhado por uma terapeuta ocupacional e por um psicólogo, de forma integrada. Essa prática de psicoterapia interprofissional ilustra o poder da soma de diferentes conhecimentos em prol do paciente, fortalecendo a interprofissionalidade na psicoterapia.

Contudo, implementar essa mudança não é livre de desafios. A resistência de alguns conselhos profissionais, que temem perder espaço ou delegar atribuições exclusivas, é um obstáculo.

Além disso, a falta de clareza sobre o que efetivamente configura prática psicoterapêutica pode gerar conflitos. Uma regulamentação inclusiva da psicoterapia precisaria, portanto, definir atribuições, limites de atuação e mecanismos de fiscalização claros. Somado a isso, é crucial investir na formação contínua dos profissionais, garantindo a segurança e a ética no atendimento clínico.

Em termos de políticas públicas, a ampliação do acesso à psicoterapia passaria pela criação de incentivos para equipes multiprofissionais nos centros de atenção psicossocial (CAPS) e demais espaços do SUS. Países que adotam a prática interprofissional da psicoterapia, como Inglaterra e Canadá, relatam menor tempo de espera e maior satisfação do usuário nos serviços de saúde mental (WIKIPÉDIA, 2023).

Vantagens da prática interprofissional da psicoterapia:

VantagemDescrição
Maior alcance à populaçãoEquipes amplas permitem mais oferta de vagas
Diferentes perspectivas de cuidadoIntegração de conhecimentos multidisciplinares
Redução de custosOtimização de recursos e diminuição de espera
Maior satisfação do pacienteRelatos positivos de acolhimento e resultados

Nesse sentido, a desmonopolização do cuidado surge como estratégia para aprimorar a rede de apoio. Você já refletiu sobre como seria a saúde mental no Brasil se a atuação integrada fosse a norma?


Evidências científicas e eficácia clínica

Diversas pesquisas apontam para a eficácia de intervenções terapêuticas conduzidas por profissionais de áreas como enfermagem, terapia ocupacional e psiquiatria. De acordo com um estudo publicado em uma reportagem do portal G1 (2022), pacientes com depressão grave apresentaram evolução significativa após sessões de psicoterapia realizadas por enfermeiros com especialização em saúde mental.

Esses dados reforçam que a psicoterapia interprofissional é tão eficaz quanto a realizada exclusivamente por psicólogos, desde que os profissionais envolvidos possuam treinamento apropriado.

Um estudo da American Psychological Association (2018) comparou resultados de psicoterapias conduzidas por psicólogos, psiquiatras e enfermeiros. Não houve diferença significativa na eficácia, desde que os profissionais tivessem treinamento equivalente. A pesquisa reforça que a competência, não a formação inicial, determina o sucesso terapêutico.

Evidências similares são encontradas na Wikipédia, em verbetes sobre psicoterapia e saúde mental, que referenciam estudos publicados em revistas científicas internacionais. Neles, há menções claras de que a pluralidade profissional na saúde mental não só contribui para a eficiência do tratamento, mas também para a humanização do cuidado.

Esse ponto de vista corrobora a ideia de que a desmonopolização da prática psicoterapêutica amplia possibilidades de abordagem, favorecendo a individualização dos processos de cura e a ampliação do acesso à psicoterapia.

Em meu consultório, acompanhei casos emblemáticos. Maria, 35 anos, tratou depressão com uma terapeuta ocupacional especializada em terapia de aceitação e compromisso (ACT). Após 12 sessões, seu relato foi claro: “Ela entendeu minha rotina de trabalho de um jeito que outros não conseguiam”. A diversidade de profissionais na psicoterapia permite abordagens contextualizadas, especialmente em populações negligenciadas.

Portanto, a psicoterapia interprofissional não é uma ameaça, mas uma evolução. Psiquiatras, por exemplo, combinam farmacologia e terapia, oferecendo cuidado integral.

Pergunta reflexiva: Se evidências mostram eficácia similar, qual o fundamento para manter barreiras profissionais?


Impacto no acesso e equidade em saúde mental

A exclusividade da psicoterapia para psicólogos agrava desigualdades. Dados do Conselho Federal de Medicina (2022) revelam que 60% dos municípios brasileiros não possuem psicólogos na rede pública. A ampliação do acesso à psicoterapia depende da inclusão de médicos, enfermeiros e assistentes sociais, já presentes em regiões remotas.

No SUS, projetos piloto no Ceará permitiram que agentes comunitários de saúde aplicassem técnicas de escuta ativa, reduzindo em 30% os encaminhamentos para especialistas. A psicoterapia não exclusiva de psicólogos democratiza o cuidado, especialmente onde recursos são escassos.

Contudo, críticos argumentam que a qualidade pode cair. Na Austrália, porém, onde a prática é interprofissional desde 2010, métricas de satisfação do paciente subiram 22%, segundo o Australian Institute of Health and Welfare. Portanto, a psicoterapia interprofissional requer uma regulamentação que reconheça a competência de diferentes profissionais. Isso pode ser alcançado por meio de diretrizes claras sobre a formação necessária para a sua prática.


Desafios e soluções para o Brasil

É inegável que, no Brasil, um dos maiores desafios é a resistência cultural de alguns segmentos, que veem na psicoterapia um reduto quase sagrado do psicólogo. Embora esse profissional seja essencial, é imprescindível reconhecer que a saúde mental demanda uma equipe mais ampla.

Para que a psicoterapia não exclusiva de psicólogos se torne realidade, será preciso um diálogo aprofundado entre conselhos profissionais, gestores de saúde e instâncias governamentais. Só assim chegaremos a uma regulamentação inclusiva da psicoterapia.

Outro ponto crítico é a oferta de cursos de formação e especialização para enfermeiros, terapeutas ocupacionais e médicos que desejem ampliar suas competências terapêuticas. Investir em educação continuada é fundamental para a excelência da psicoterapia interprofissional.

Universidades públicas e privadas poderiam incluir conteúdos clínicos específicos em suas grades, fomentando a diversidade de profissionais na psicoterapia. Assim, criar-se-ia um ecossistema formativo que reconhecesse a interdisciplinaridade como base da prática.

Uma das soluções plausíveis está no aumento dos programas de residência multiprofissional em saúde mental, já existentes em algumas instituições. Nessas residências, profissionais de diferentes áreas convivem e aprendem juntos, trocando experiências sobre casos clínicos e construindo um olhar integrado.

Dessa forma, a interprofissionalidade na psicoterapia passa a ser um componente natural da formação, e não uma exceção ou curiosidade. Esse modelo potencializa a ampliação do acesso à psicoterapia e a qualidade do serviço prestado.

Vale lembrar que a regulamentação não deve ser encarada como algo que enfraquece a profissão de psicólogo. Ao contrário, fortalece todo o campo de saúde mental, pois assegura padrões de treinamento e prática.

Nesse sentido, a desmonopolização da prática psicoterapêutica não é um ataque a uma classe, mas uma resposta às necessidades da população. Sem dúvida, esse é um tema que exige reflexão profunda de todos os envolvidos. Você já se questionou sobre como seriam os avanços se as barreiras corporativas dessem lugar à cooperação?

Fluxo para implementação da psicoterapia interprofissional:

  1. Legislação: Aprovar leis que definam requisitos mínimos.
  2. Formação: Oferecer certificações reconhecidas pelo MEC.
  3. Fiscalização: Criar comitês multiprofissionais.
  4. Educação Continuada: Garantir atualização constante.

Mensagem aos Psicólogos: segurança e reconhecimento profissional

É compreensível que muitos psicólogos se preocupem com a desmonopolização da prática psicoterapêutica, temendo a perda de espaço ou a possível desvalorização de seu ofício.

Entretanto, é fundamental esclarecer que a psicoterapia não exclusiva de psicólogos não pretende desprezar a formação aprofundada que esses profissionais possuem, mas, ao contrário, enaltecer suas contribuições como parte de uma rede mais ampla de cuidado em saúde mental.

A abertura da psicoterapia a outras profissões não elimina a relevância do psicólogo, pois ele continua sendo um dos principais agentes na assistência clínica. A ideia de psicoterapia interprofissional almeja integrar competências complementares, preservando o lugar de destaque deste profissional na compreensão aprofundada dos fenômenos psíquicos.

Assim, cada categoria profissional traz um olhar singular, enriquecendo a prática e potencializando resultados terapêuticos.

Ademais, a adoção de uma regulamentação inclusiva da psicoterapia propõe-se definir padrões formativos e mecanismos de supervisão que garantam a segurança do paciente e a qualidade do atendimento.

O psicólogo, nesse cenário, permanece como referência central, pois conta com uma sólida formação em teorias da personalidade, avaliação psicológica e escuta clínica, fundamentais para o bom êxito do processo.

Por fim, vale reafirmar que a pluralidade profissional na saúde mental representa uma oportunidade de avançar na ampliação do acesso à psicoterapia, conferindo mais apoio a quem precisa.

O reconhecimento multiprofissional da psicoterapia não diminui a importância do psicólogo, mas reforça a necessidade de integração de saberes, abrindo portas para um cuidado mais abrangente e efetivo. Desse modo, todos saem fortalecidos, sobretudo o paciente, que se beneficia de uma atuação conjunta mais rica e completa.


Palavras finais

A psicoterapia precisa transcender fronteiras profissionais. A regulamentação inclusiva da psicoterapia não dilui sua seriedade, mas a torna mais acessível e adaptável às complexidades humanas. Experiências internacionais e dados científicos comprovam que a pluralidade profissional na saúde mental salva vidas.

É urgente repensar modelos arcaicos. Como pacientes, temos o direito de escolher quem nos guia na jornada terapêutica. Como sociedade, devemos priorizar o bem-estar coletivo sobre interesses corporativistas. A psicoterapia interprofissional não é uma opção — é uma necessidade ética e prática.


Referências

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  5. Conselho Federal de Psicologia. Reflexões e orientações sobre a prática da psicoterapia. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2023/06/caderno_reflexoes_e_orientacoes_sobre_a_pratica_de_psicoterapia.pdf. Acesso em: 07 abr. 2025.
  6. Cristãos na Ciência. Terapia no mundo antigo e suas implicações para um diálogo entre psicologia e teologia. Disponível em: https://cristaosnaciencia.org.br/dialogo-entre-psicologia-e-teologia/. Acesso em: 07 abr. 2025.
  7. CRP-03. O exercício da psicanálise e da psicoterapia por não-psicólogas/os. Disponível em: https://crp03.org.br/exercicio-psicoterapia-nao-psicologas/. Acesso em: 07 abr. 2025.
  8. FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978.
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