Muitas pessoas consideram que o psicopata e o stalker são semelhantes devido às mesmas ações, comportamento e abordagem. No entanto, esse não é o caso, pois psicopatia e stalking são dois conjuntos diferentes de comportamentos.
Um psicopata é uma pessoa que sofre de características crônicas de transtorno de personalidade, incluindo comportamento social irregular ou agressivo.
Ele parece instável por causa da impulsividade inerente, e até usa de meios violentos para atingir seus objetivos.
Ele é, muitas vezes, indistinguível da pessoa “normal”, e até atrai os outros por causa de seu charme e desenvoltura.
Porém ele não têm um senso de certo e errado, e não entende a compaixão. Essas características ajudam a torná-lo manipulador e impulsivo, ocasionando um comportamento amoral.
Já o stalking é a atenção indesejada ou obsessiva de uma pessoa ou de um grupo de pessoas em relação a outra pessoa. É considerado um tipo de assédio que inclui bullying, seguir e vigiar alguém.
O stalker age e dá passos diferentes por motivos distintos e com motivações únicas. É comum que ele seja diagnosticado com um transtorno mental completamente diferente.
Na maioria das vezes, as pessoas não nascem más, maliciosas, agressivas e indelicadas. No entanto, para um tipo de personalidade psicopática, também chamada de psicopatia primária, acredita-se que fatores genéticos desempenhem o papel dominante.
O outro tipo, a psicopatia secundária, muitas vezes referida como sociopata, acredita-se ser moldada por aspectos sociais e ambientais. Stalkers, por outro lado, muitas vezes são movidos por rejeição, dependência ou delírios.
Aqui estão 7 pontos em que stalking e psicopatia são semelhantes:
Usar os outros para atingir seus objetivos
O psicopata têm pouca consideração pelas pessoas e as usam para seus próprios propósitos. Mas isso não significa que ele persegue aqueles que planeja usar.
Nesse sentido, o stalking é um meio.
O psicopata e stalker objetiva sua vítima e a vê apenas como uma forma de satisfazer sua necessidade egocêntrica.
Ausência de conexão emocional
Tanto o psicopata quanto o stalker experimentam uma conexão emocional disfuncional com outras pessoas.
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Eles experimentam fortes apegos a alvos específicos, mas muitas vezes são autorrelacionados.
Assim como eles se deleitam em perturbar pessoalmente seus alvos, eles também ficam satisfeitos com o conhecimento de sua infelicidade ou sofrimento.
Falta de controle
O psicopata e o stalker geralmente não têm controle. Inerentemente impulsivos, não conseguem controlar suas ações, comportamento e temperamento, resultando em comportamentos agressivos e violentos.
Não aceitam rejeições
O psicopata não aceita rejeição, assim como o stalker. Stalking é o direcionamento de comportamento à uma pessoa em particular que normalmente envolve expectativas irracionais e um apego doentio.
Como resultado, o stalker considera a rejeição especialmente perturbadora.
Tanto psicopata quanto o stalker considera a vítima mais como uma posse ou alvo de controle, retribuição ou vingança, do que um ser humano que merece simpatia e compaixão.
Não desistem nunca
O psicopata e o stalker não gostam de abrir mão do controle sobre seus alvos. Eles sempre desejam vencer e estão determinados a usar qualquer meio para atingir seu objetivo.
A atitude de nunca desistir é uma grande qualidade que beneficia a maioria das pessoas em sua vida profissional e social.
No entanto, não é um traço funcional e saudável se usado para um propósito egoísta.
Precisam vencer sempre
O psicopata e o stalker sempre querem vencer, e não aceitam o fracasso. O fracasso os deixa mais agressivos, fazendo-os perder o controle e agindo impulsivamente.
Para eles, o triunfo denota atrair seus alvos para seus domínios, onde podem ser manipulados e dominados.
Querem sempre intimidar seus alvos
Os psicopatas e stalkers adoram se vingar ou ameaçarem seus alvos. Para a emoção e o desafio, escolhem alvos que não os respeitam, os amam e os obedecem cegamente.
A estratégia usual é intimidar, mas, às vezes, especialmente quando se opõem, agem impulsivamente e cometem atos agressivos que não são premeditados.
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