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Uma pessoa com o transtorno bipolar consegue amar alguém?

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Uma pessoa com o transtorno bipolar consegue amar alguém?

Sim, o bipolar consegue amar alguém, bem como estabelecer e manter um relacionamento saudável, gratificante e duradouro.


Alguém com o transtorno bipolar consegue amar alguém? Sim, bem como ter um relacionamento satisfatório e duradouro, pois a bipolaridade não afeta necessariamente a capacidade de amar ou a conexão emocional de uma pessoa.

As pessoas acreditam que o bipolar se comporta de maneira irregular sem aviso prévio.

Mas, em geral, o bipolar funciona normalmente sem sintomas debilitantes por longos períodos de tempo.

Por outro lado, se para uma pessoa quimicamente estável apaixonar-se já é um caos, então imagine para o bipolar que tenta lidar com o amor apesar da depressão e da mania.

Para estas pessoas, é difícil manter a autoestima o suficiente quando há a estabilidade emocional é muito oscilante.

Os desafios

É difícil começar qualquer relacionamento quando se está no estado de espírito errado.

Durante um episódio maníaco, por exemplo, não será hora de começar nada, muito menos um relacionamento. Vive-se uma intensidade totalmente incompreensível, onde o bipolar estará literalmente “fora de si”.

O bipolar têm dificuldades em acreditar que consegue amar alguém, ou pelo menos que o parceiro permanecerá com ele durante os momentos difíceis.

Não é fácil dissipar essa crença simplesmente oferecendo ajuda e segurança. Afinal a experiência, muitas vezes, lhe diz o contrário.

O bipolar consegue amar alguém e ter relacionamentos duradouros

Há pessoas com o Transtorno bipolar que experimentam relacionamentos amorosos duradouros e profundos.

Isso significa que esses relacionamentos já foram testados pela intensidade da mania ou da depressão, provando que a bipolaridade não é um obstáculo instransponível.

É fácil pensar que, se alguém é bipolar, então ninguém vai querer os benefícios que essa pessoa tem a oferecer.

O que o bipolar não pode fazer é recuar. Se permanecer preso nessa postura, dificilmente permitirá que outra pessoa ofereça uma possibilidade de conexão.

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O Transtorno bipolar é curável?

Atualmente, não há cura conhecida para o Transtorno bipolar, o que o torna uma condição crônica.

Mas, é importante lembrar que ele é tratável e, com os cuidados adequados, as pessoas podem viver uma vida feliz e produtiva.

Geralmente, o transtorno bipolar é tratado com um regime de medicamentos, terapia e mudanças na dieta.

O manejo dos sintomas e a estabilização das flutuações de humor dependem muito da medicação.

Para ajudar a controlar os extremos da mania e da depressão, podem ser administrados estabilizadores de humor, antipsicóticos e antidepressivos.

Os indivíduos também podem se beneficiar frequentando sessões de terapia ou psicoeducação, de modo a controlar seus sintomas, criar mecanismos de enfrentamento e melhorar o funcionamento geral.

Além disso, mudanças no estilo de vida, como manter um horário regular de sono, praticar exercícios com frequência, controlar os níveis de estresse e abster-se de abuso ou uso indevido de substâncias, ajudam significativamente no controle dos sintomas e no bem-estar geral.

Embora o transtorno bipolar não tenha cura, a qualidade de vida de quem o tem é muito melhorada com os cuidados e apoio adequados.

Palavras finais

O Transtorno bipolar sempre pode, ocasionalmente, causar tensão no relacionamento, ainda que os parceiros saibam o que esperar. Isso não é incomum.

No entanto lembre-se de que, quer você tenha transtorno bipolar ou esteja namorando alguém com essa doença, sempre será possível estabelecer e manter um relacionamento saudável e gratificante.

Se você é bipolar, não exclua a possibilidade de um relacionamento amoroso duradouro. Afinal, muitos por aí também procuram a mesma coisa.

As chaves para o sucesso incluem manter uma linha de comunicação aberta, garantir que a pessoa com Transtorno bipolar siga seu plano de tratamento e obter apoio quando necessário.

Será uma pena ficar sentado à margem, observando os outros porque você acredita não ser adequado o suficiente.

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